A história do Teatro São Luiz começa, sob o impulso do ator Guilherme da Silveira, em 1892, ano em que é constituída uma sociedade para a edificação de um teatro na antiga rua do Tesouro Velho, em terrenos da Casa de Bragança.
Preside a esta sociedade o visconde de São Luiz Braga da qual fazem também parte Celestino da Silva, Alfredo Miranda, Alfredo Waddington e António Ramos. Com projeto do arquiteto francês Louis-Ernest Reynaud, modificado em Lisboa por Emilio Rossi, é inaugurado em 22 de maio pelo Rei D. Carlos e pela Rainha D. Amélia, de quem viria a receber o nome Teatro Dona Amélia. Em 1918, morre o visconde de São Luiz de Braga e, em sua homenagem enquanto grande dinamizador, passa a chamar-se Teatro São Luiz.
Em 2019, para celebrar os 125 anos, a festa faz-se com ópera, teatro, dança, música, visitas guiadas, um documentário, o lançamento de um livro e muito mais.
Com o objetivo de fixar a memória e de pensar o futuro, revisita-se a opereta, que estreou o Teatro em 22 de maio de 1894, A Filha do Tambor-Mor, de Jacques Offenbach, uma produção que envolve cerca de 150 pessoas, com direção musical e de orquestra de Cesário Costa e encenação de António Pires.