Abril nas Bibliotecas de Lisboa
BIBLIOTECA CAMÕES
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Antes e depois de Abril (1974) · Exposição
4 a 28 abril
Entrada livre
Em abril celebramos a revolução que marcou o fim do Estado Novo em Portugal e as grandes alterações que provocou a nível económico, social e cultural.
Cantar Abril · Música
22 abril, 19h00
M/6; 60 minutos; Entrada gratuita, mediante marcação através do 218 172 360 ou bib.camoes@cm-lisboa.pt
A Outra Banda, grupo composto por José Bracinho, Luís Graça e Mário Família, interpreta temas originais com influência na música de Zeca Afonso e na poesia portuguesa.
E se a Liberdade tivesse uma cor? · Oficina
22 abril, 19h00
Famílias com crianças dos 3 aos 7 anos; 60 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 172 360 ou bib.camoes@cm-lisboa.pt
Um grilo e um pássaro. De que cor seriam as suas asas? E as vossas? Viajem connosco através destas histórias e descubram a vossa cor da liberdade.
BIBLIOTECA DE BELÉM
[localização]
Liberdade, Liberdade · Leitura
15 abril, 11h00
Famílias com crianças dos 4 aos 10 anos; 60 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 172 580 ou bib.belem@cm-lisboa.pt
Esta é a história de um cravo na manhã do dia 25 de Abril de 1974. A partir do livro Era uma vez um Cravo de José Jorge Letria, recordamos o dia que trouxe a Liberdade a Portugal e é por ela que gritaremos no meio das palavras e dos cravos que encherão a biblioteca.
A importância da imprensa para a memória do pré e pós 25 de Abril de 1974 · Conversa
20 abril, 17h00
90 minutos; Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Mais informações 218 172 580 ou bib.belem@cm-lisboa.pt
No âmbito das celebrações do 25 de Abril, a Hemeroteca leva à Biblioteca de Belém um painel de convidados para uma conversa sobre o papel da imprensa no entendimento da realidade vivida em Portugal antes e depois da Revolução de Abril.
BIBLIOTECA DE ALCÂNTARA
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A ONU como Mediadora de Conflitos · Conferência
com José Pires Brazão | Ciclo Cidadãs/ãos e Cidadania
17 abril, 18h00
120 minutos; Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Mais informações 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
Qual a importância do papel da Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação de conflitos nos mais diversos pontos do planeta? Como é que atua? Quais os pontos mais perigosos e difíceis? Sem a ONU, como seriam as relações entre os países? Qual foi o papel da ONU durante as guerras coloniais e, desde o 25 de Abril, nas relações do Portugal democrático com as suas ex-colónias?
O 25 de Abril na 1ª pessoa · Conversas
20 e 27 abril, 10h00
Sugerido para famílias; 120 minutos; Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Mais informações 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
Que papel gostariam os jovens de hoje de ter desempenhado no 25 de Abril de 1974? Partindo das memórias e da história do povo português, cruzam-se gerações: os jovens que já nasceram numa sociedade livre e democrática e as gerações que viveram antes do 25 de Abril, numa sociedade fechada, própria de uma ditadura.
Catarina (o Alentejo a viu nascer) · Teatro
21 abril, 21h00
M/6; 60 minutos; Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Mais informações 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
Um diário afetivo, um espetáculo intimista para contar histórias de mulheres que foram meninas a aprender a resistir. E foram muitas. Tantas. Todas têm nome. E para elas liberdade era nome de sonho.
Criação e interpretação: Catarina Aidos; Dramaturgia: Hélder Magalhães; Parceria: Cusca - Cultura e Comunidade
As Personagens vão a votos · Leitura encenada
21 abril, 18h30 | 22 abril, 11h00
Famílias com crianças dos 4 aos 10 anos; 60 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
A partir do livro Eleição dos Bichos, da autoria de André Rodrigues, Pedro Markum, Paula Desgualdo e Larissa Ribeiro, abordam-se temas como democracia, participação cívica e processo eleitoral.
Uma no Cravo Outra na Ferradura · Oficina
22 abril, 10h00 e 14h00
Sugerido para famílias; 120 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
Como seria viver em Ditadura antes do 25 de Abril? E viver em Democracia como é? O que é uma Ditadura? E o que significa ser livre? Como podemos, afinal, transformar o mundo? Através de um jogo, dando uma no cravo e outra na ferradura, fazemos uma viagem no tempo que nos leva a pensar juntos numa sociedade mais humanizada e participativa para o futuro.
Abril é hoje – Luta, Resistência e Liberdade · Um encontro entre livros, música, poesia e leituras encenadas.
22 abril, 16h00
Sugerido para famílias; 90 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 173 730 ou bib.alcantara@cm-lisboa.pt
Apresentação de livro:
“Buenos Aires, Tempos de Paixão” do autor Armando Sousa Teixeira.
Um livro sobre a luta dos estudantes do Instituto Industrial de Lisboa e o seu destacado papel no movimento de luta dos estudantes de Lisboa às portas do 25 de Abril. A apresentação contará com Lourenço Frazão e o autor Armando Sousa Teixeira, moderados por Patrícia Alves.
Música:
Liberdade nas mãos por Sub-Coro: Coro Infantil da Biblioteca de Alcântara.
É o mesmo que dizer que vamos, de mãos dadas, refletir e compor duas canções originais sobre olhar o futuro mais livre, mais solidário, mais justo. Sabendo da herança que nos trouxe até aqui, que faremos com esta liberdade nas mãos?
As canções do Sub-Coro são resultado de uma criação coletiva das crianças participantes, orientada por Pedro Branco.
Poesia:
Liberdade nas mãos por Catarina Aidos e Hélder Magalhães – acompanhados por Pedro Branco
São também as palavras que nos saltam da garganta fervente, poesia de resistência e liberdade.
Parceria: Cusca: Cultura & Comunidade
Leituras encenadas:
Tempos de luta, de resistência… de paixão pelo Coletivo de Teatro Comunitário da Biblioteca de Alcântara
A partir do livro Buenos Aires, Tempos de Paixão, de Armando Sousa Teixeira.
Parceria: Rastilho: Associação Cultural
BIBLIOTECA DOS CORUCHÉUS
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Quando o pão que comes sabe a merda*: Poesia de resistência e combate · Mostra
17 a 28 abril
Entrada livre
Destaque de coleção com a poesia de Manuel Alegre, Fernando Assis Pacheco, José Manuel Mendes, Álvaro Guerra e João Palma Ferreira.
BIBLIOTECA DE MARVILA
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Quase 50 anos · Exposição
Materiais do Arquivo Vivo de Memórias Pequenas e Esquecidas do Teatro do Vestido
Inauguração 21 abril, 19h00; patente até dia 26 abril
Entrada livre
Partindo de um acervo documental acumulado com o labor de autênticos arquivistas da memória, esta exposição mostrará ao público narrativas/objetos/artefactos “pequenos e esquecidos” da ditadura portuguesa, entre 1926 e 1974, do 25 de Abril de 1974 e do processo revolucionário que se lhe seguiu. Combinado com o espetáculo, em estreia absoluta, Revolution Junkies, o Teatro do Vestido celebra assim mais um ano de Abril, resgatando memórias de pessoas comuns que viveram estes processos históricos, mas cuja experiência não fica inscrita nos manuais. Trata-se de uma memória viva que, passados quase 50 anos, também pode ser contada assim: combinando a poesia de uma memória material e imaterial, em camadas de sentidos que lançam luz sobre anos quentes e densos.
Direção Artística e Criação: Joana Craveiro; Cocriação: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Tânia Guerreiro; Colaboração: João Paulo Serafim; Assistência: Joana Marques Brás; Direção de Produção: Alaíde Costa
Memórias de uma Falsificadora · Teatro
22 abril, 21h00
M/12; 60 minutos; Entrada livre, mediante reserva através do 218 173 000 ou bib.marvila@cm-lisboa.pt
Memórias de uma Falsificadora evoca a vida de Margarida Tengarrinha, sobretudo o longo período em que viveu na clandestinidade (1954-1974): o seu trabalho como falsificadora, a mudança constante de casa e de identidade, a morte do companheiro - José Dias Coelho - brutalmente assassinado pela PIDE, a separação das filhas, o isolamento da família e dos amigos. Numa relação de grande proximidade com o público, recorrendo a artefactos muito simples, uma atriz - habituada a fazer-se passar por outras pessoas - recria os passos mais importantes do percurso de Margarida e dá voz à perspetiva das mulheres sobre a vida na clandestinidade.
A partir do livro de Margarida Tengarrinha; Adaptação e encenação: Joaquim Horta; Interpretação: Catarina Requeijo
Revolution Junkies - estrangeiros na revolução portuguesa · Teatro
23, 24 e 25 abril, 21h00
M/12; 110minutos; 3 €; reservas para geral@teatrodovestido.pt
“Mas o que está a acontecer em Portugal agora não é um caos; é uma revolução e as revoluções têm as suas próprias leis." (Alan Snitow, em comunicado para a rádio KPFA, 1975)
O processo revolucionário que se seguiu ao dia 25 de Abril de 1974 atraiu a atenção de ativistas, militantes políticos, revolucionários e curiosos de diversas partes do mundo. Foi acompanhado por documentaristas estrangeiros, jornalistas e artistas, que o registaram na sua rica diversidade. Como parte da pesquisa do Teatro do Vestido em torno desta memória histórica, e com especial incidência sobre o processo revolucionário português, Joana Craveiro tem vindo a recolher testemunhos, histórias, objetos que dão conta dessa presença estrangeira, apaixonada por esta “revolução ao fundo da rua” ou “a Cuba da Europa...”.
Revolution Junkies parte de algumas dessas histórias e coloca-as a habitar a exposição Quase 50 anos, junto a artefactos da memória da ditadura e da revolução portuguesas. Um espetáculo único, construído para habitar a Biblioteca de Marvila.
Criação, direção, texto: Joana Craveiro; Cocriação e interpretação: Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Tânia Guerreiro; Espaço sonoro e música original: Francisco Madureira; Figurinos: Tânia Guerreiro; Assistência: Joana Marques Brás; Direção de Produção: Alaíde Costa
BIBLIOTECA ORLANDO RIBEIRO
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Livres para ouvir, livres para contar · Hora do conto, com leitura encenada
22 abril, 15h00
Famílias com crianças dos 4 aos 10 anos; 60 minutos
Participação gratuita, mediante marcação através do 218 172 660