Sardinhas de outras galáxias
A faina contou com milhares de sardinhas de mais de 60 países, do Afeganistão ao Brasil, de Singapura à Birmânia, do porto de Matosinhos à praça de Olhão. Para celebrar esta diversidade, de origens, mas também de ideias, selecionámos 130 espécimes que são deste mundo aqui e agora, mas também, criativamente falando, de outras galáxias.
Ter a cabeça na Lua e a barbatana caudal bem assente na Terra é uma característica que as sardinhas terão aprendido com alguns seres humanos, mas não é a única.
É também neste cardume heterogéneo que encontramos uma série de sardinhas intelectuais que aderiram à moda de citar tudo e todos em busca da ideia de ‘outro’, característica tão encantadora quanto pouco própria. Como diz a Sardinha camoniana: “É um não querer mais que bem querer”. Se durante esta exposição tiver um vislumbre da sardinha que é a sua cara, do arraial que é a sua praia e da galáxia para onde quer ir, então podemos arrumar a traineira e descansar com todo o regozijo do mundo.