O nariz de Cleópatra, pois claro!
No século XXIII, uma nave viaja para o passado. A bordo, os interesses amorosos, e sobretudo financeiros, dos passageiros vão-se revelando. É que entre eles há descendentes de troianos que pretendem ser ricos, o que só poderá acontecer se Tróia vencer a guerra. Alterada a História, e de volta ao século XXIII, o mundo está diferente. Todos trocaram de papéis, sem se recordarem de nada. Mas agora são os descendentes gregos que pretendem vencer a guerra e enriquecer, o que só poderá acontecer se descobrirem o caminho temporal para Tróia. Os descobrimentos têm estas coisas. Ulisses, o único que sabe o que aconteceu, e um coelho falante, destinado a ser homem, também andam por ali, perdidos no tempo e no absurdo disto tudo.
A frase de Pascal – «se o nariz de Cleópatra tivesse sido mais pequeno, toda a face da terra teria mudado» – inspira o título desta sátira, ao qual se acrescenta um «pois claro!». A ironia com que o autor comenta a História exige resposta na mesma moeda.
A partir de Augusto Abelaira
Direção Cristina Carvalhal
Interpretação Alberto Magassela, Benedita Pereira, João Grosso, José Neves, Manuela Couto, Marco de Almeida, Sandra Faleiro, Tomás Alves (dois actores a anunciar)
Cenário e Figurinos Nuno Carinhas
Luz (a anunciar)
Som Sérgio Delgado
Produção executiva Rita Borges, Beatriz Cuba
Coprodução Causas Comuns, Teatro Nacional D. Maria II
Classificação Etária: A classificar pela CCE