Marquesa de Alorna
Dando continuidade ao ciclo de espetáculos Antiprincesas, que partiu da coleção de livros editada pela Tinta-da-china e pela EGEAC, Cláudia Gaiolas dedicou-se às mulheres portuguesas que marcaram a história.
ANTIPRINCESAS
de CLÁUDIA GAIOLAS
Este é um trabalho que revoluciona o modo como olhamos para meninas e meninos, raparigas e rapazes, mulheres e homens. Aqui todos são igualmente ferozes, frágeis, curiosas e curiosos, detentores de delicadeza e aventura. Não há solenidade para apresentar estas personagens inspiradoras. Elas são protagonistas, narradoras das suas próprias aventuras e inventoras de jogos e brincadeiras.
Leonor, Marquesa de Alorna, teve a infância marcada pela execução pública dos seus avós, os marqueses de Távora, acusados de um suposto atentado contra o rei D. José e consequente enclausuramento de toda a família. Leonor, então com 8 anos, foi enviada para o convento de São Félix em Chelas, onde permaneceu até aos 26 anos de idade. Ali Leonor manteve uma correspondência secreta com o pai, que a tentou educar à distância. Tornou-se uma escritora consagrada e uma mulher que nunca se deixou dominar, desafiando o poder político e a Igreja em busca de justiça e liberdade.