Este ano, o programa musical, de entrada gratuita, passou por três igrejas (nas freguesias de Campo de Ourique, Misericórdia e Areeiro) e pelo Capitólio.

Foram quatro concertos e um DJ set para ouvir, desde música barroca, passando pelos sons eletrónicos, música portuguesa e canções famosas de artistas internacionais entre as décadas de 1930 e 1960. Uma viagem sonora que foi também uma viagem no tempo, transportando-nos até ao nascimento de Jesus, à circum-navegação de Fernão de Magalhães, ao seio da talentosa família Bach ou às épocas do swing e do rock’n’roll.

Com um vasto repertório, o Coro de Câmara Lisboa Cantat abriu o programa, no dia 30 de novembro, apresentando vilancicos e motetos da época renascentista e canções tradicionais portuguesas recuperadas pelos compositores Fernando Lopes-Graça, Eurico Carrapatoso e Fernando Lapa. O concerto, sob direção do maestro Jorge Carvalho Alves, teve lugar na Igreja do Santo Condestável.

Em dezembro, levámos a música a mais duas igrejas: no dia 6, na Igreja de Nossa Senhora das Mercês, com um concerto da Nova Era Vocal Ensemble & Orquestra 1755 dedicado às composições dos diferentes músicos da família Bach, ao longo de sete gerações. No dia 13, na Igreja de São João de Deus, com o projeto Sete Lágrimas e um programa que revisitou a viagem de circum-navegação de Fernão de Magalhães e Elcano, recriando sons tradicionais de cinco continentes.

O Capitólio, no Parque Mayer, receberam dois espetáculos. No dia 7, o artista Luso-Angolano Batida e o músico e compositor português Tigerman protagonizaram um DJ set inédito, entre a Afro eletrónica e os blues.  Dia 14, foi a vez da banda The Lucky Duckies, inspirada em artistas como Frank Sinatra, Dean Martin ou Elvis Presley, com um repertório festivo, composto por clássicos natalícios, temas originais e ainda uma homenagem a António Variações, assinalando os 40 anos da morte do artista.