Luis Pavão (Lisboa, 1954) fotografa uma cidade em transformação desde os finais da década de setenta. Saltando entre temas e projetos, o fotógrafo captou quase compulsivamente costumes, ambientes e momentos que podiam passar despercebidos ao olho desatento, que encontravam o seu lugar entre o espaço público e privado.
Partindo de um arquivo metodicamente construído ao longo da sua carreira, Lisboa Frágil celebra o abundante trabalho de Luis Pavão, desenvolvido entre os finais dos anos 1970 e os anos 1990 e 2000.
A exposição propõe um diálogo íntimo entre diferentes vivências que se desenrolavam numa Lisboa invisível, escondida na familiaridade de comunidades locais e regionais. Compreendendo nove diferentes temas, Lisboa Frágil evidencia a vontade do fotógrafo de documentar e inventariar uma Lisboa em extinção, que dava os primeiros passos em direção ao seu futuro.
Patente no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, até 31 de março, de 2024