Com dez mil miniaturas de edifícios que se estendem por mais de dez metros de comprimento e por quatro metros de largura, a Maqueta de Lisboa anterior ao Terramoto de 1755, uma das peças mais emblemáticas do acervo do Museu de Lisboa, está exposta no Palácio Pimenta, no Campo Grande.
À distância de mais de meio século, a maqueta é ainda uma representação fidedigna de Lisboa nas vésperas do terramoto de 1 de novembro de 1755, apresentando a cidade como entidade urbana ribeirinha que era, entre Alcântara e Santa Apolónia, e desenvolvendo-se para norte até ao Rato e à Senhora do Monte. A maqueta, uma das quase 300 que compõem o acervo do Museu de Lisboa, é uma obra de referência para o conhecimento da história da cidade, pela dimensão, pelo elevado grau de investigação e pelo impacto que causa a quem a vê pela primeira vez.
Idealizada pelo historiador Gustavo de Matos Sequeira, foi executada pelo ateliê do maquetista/decorador Ticiano Violante e contou ainda com embarcações realizadas pelo artista plástico Jaime Martins Barata.
O contrato assinado pela Câmara Municipal de Lisboa com Matos Sequeira data de 1954 e previa a realização do centro histórico da cidade em 9 tabuleiros, trabalho a realizar a tempo de a maqueta integrar a Exposição Iconográfica e Bibliográfica Comemorativa da Reconstrução da Cidade depois do terramoto de 1755 (Palácio Galveias, 1955).
Em 1956, a Câmara Municipal de Lisboa celebrou novo contrato com Matos Sequeira para ampliar a obra até à Ribeira de Alcântara.
Descubra mais sobre a A Maqueta de Lisboa anterior ao Terramoto de 1755, neste link e venha vê-la ao vivo de terça a domingo, entre as 10h às 18h (última entrada 17h30), no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta.