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26 de Julho, 2019

Maria Antónia Amaral é a nova diretora do Castelo de S. Jorge

Com um longo percurso ligado ao património, Maria Antónia Amaral foi selecionada no processo de recrutamento, aberto pela EGEAC, para dirigir um dos mais emblemáticos monumentos nacionais, com mais de 2 milhões de visitantes por ano.

Licenciada em História, variante Arqueologia, e com uma especialização em Assuntos Culturais no Âmbito das Autarquias, pela Universidade de Coimbra, a arqueóloga, que realizou, em 2010, um estágio curricular em Economia e Gestão Cultural na Université Paris Dauphine, desempenhava funções de técnica superior do Departamento de Estudos, Projetos, Obras e Fiscalização da Direção-Geral do Património Cultural.

Maria Antónia Amaral integrou, em 1991, a Comissão para o Inventário do Bens Culturais Móveis do Ministério da Cultura, exercendo funções no Museu Nacional Grão Vasco, no Museu de Lamego e no Museu Nacional Machado de Castro. Trabalhou como arqueóloga na Direção Regional do IPPAR de Coimbra, no IGESPAR e na Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo, onde exerceu o cargo de Diretora do Departamento dos Bens Culturais. Desenvolveu vários projetos ligados à arquitetura militar em castelos medievais (Marialva, Pinhel e Alcanede) e em dois campos de batalha da crise de 1383-1385 (Aljubarrota e Trancoso).

A nova diretora do Castelo de S. Jorge tem por missão propor e executar uma estratégia integrada que incida sobre o estudo, conservação e valorização cultural do monumento nacional, a fidelização e o crescimento dos públicos e o desenvolvimento dos serviços educativos.

 

CASTELO DE S. JORGE

Monumento nacional, o Castelo de S. Jorge integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites. A fortificação foi construída, pelos muçulmanos, em meados do século XI. Após a conquista de Lisboa, em 1147, por D. Afonso Henriques, até ao início do século XVI, o Castelo de S. Jorge foi um importante espaço cortesão. Os vestígios do antigo paço real e a alcáçova islâmica foram redescobertos no século XX e várias investigações arqueológicas, já no final do século, constataram a antiguidade da ocupação no topo da colina e confirmaram o inestimável valor histórico do Castelo de S. Jorge.