Ao natural, em alto contraste e com um toque à Andy Warhol. Assim começou, em 2003, a história de uma formidável marca da cidade de Lisboa.
Pensada para durar um ano, já vai em vinte e um. Com sucesso instantâneo e transversal, replicando o da iguaria gastronómica, a Sardinha gráfica depressa agradou ao castiço, ao erudito e ao turista.
Em 2011, democratizou-se e ilustrou-se num concurso anual e planetário que, desde então, já trouxe a Lisboa propostas de mais de 100 países.
Nestes anos, sempre em festa, a Sardinha clonou e gozou o folclore lisboeta e nacional, reclamou fileira nas indústrias criativas e animou a indústria conserveira e as boutiques de enlatados. Abriu consultório de psicanalista, fez-se cartoon e caricatura dos fait divers da governança pública. E agora, dá-nos lições de educação ambiental e cívica, levando a sério as causas fraturantes do presente e futuro.